'Faria tudo de novo', diz Salvini após renúncia de premier
"Estou aqui com a grande força de ser um homem livre. Isso quer dizer que não tenho medo do julgamento dos italianos. Nesta sala, há mulheres e homens livres, e mulheres e homens menos livres. Quem tem medo do julgamento do povo italiano não é um homem ou mulher livre", rebateu Salvini. O político foi o principal alvo do discurso de Conte, que o acusou de "oportunismo" e "irresponsabilidade" por decretar o fim da aliança com o Movimento 5 Estrelas (M5S) e pedir a convocação de novas eleições na Itália. "É uma novidade o que aconteceu hoje. Lamento que o presidente do Conselho de Ministros tenha tido que me suportar por um ano", disse Salvini, em tom de ironia. "Perigoso, autoritário, preocupante, ineficaz, inconsciente. Bastava o [jornalista Roberto] Saviano ou [Matteo] Renzi para me fazer tantos insultos, mas não o presidente do Conselho", disse. Salvini também tentou se defender dos ataques e argumentou que o governo terminou porque "no Parlamento, nas Comissões, em todo governo eram 'muitos 'nãos' [aos projetos e propostas]". O líder da Liga Norte disse ainda que não teme uma aliança entre o Movimento 5 Estrelas e o opositor Partido Democrático. "Se quiserem completar as reformas, estamos aqui. Se quiserem governar com Renzi, boa sorte", disse Salvini, referindo-se ao ex-parceiro de coalizão, Luigi Di Maio. (ANSA)
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