Ataque israelense mata pelo menos 31 pessoas em Gaza, relatam médicos
Por Nidal al-Mughrabi
CAIRO (Reuters) - Pelo menos 31 pessoas foram mortas durante um bombardeio israelense da Faixa de Gaza no domingo, relataram médicos palestinos, com quase metade das mortes nas áreas do norte do enclave no qual o exército israelense enfrenta uma campanha que já dura um mês com o objetivo de, segundo eles, evitar que o Hamas consiga se reagrupar.
Palestinos disseram que as novas ofensivas aéreas e terrestres, além de retirada forçada de moradores eram “limpeza étnica” com o objetivo de esvaziar duas cidades do norte de Gaza. Israel nega isso, dizendo que está lutando contra militantes do Hamas que lançam ataques desses locais.
Os médicos disseram que pelo menos 13 palestinos foram mortos em ataques separados a casas na cidade de Beit Lahiya e em Jabalia, o maior dos oito campos históricos de refugiados do enclave e o foco da nova ofensiva do exército.
Os demais foram mortos em ataques aéreos israelenses separados na cidade de Gaza e em áreas do sul, incluindo um em Khan Younis, que segundo autoridades de saúde matou oito pessoas, incluindo quatro crianças.
Israel não comentou sobre suas ações militares em Gaza no domingo.
No sábado, o exército israelense enviou uma nova divisão do exército para Jabalia para se juntar a dois outros batalhões em operação, disse um comunicado. Afirmou que centenas de militantes palestinos foram mortos nas 'batalhas' desde que o ataque começou em 5 de outubro.
(Reportagem de Nidal al-Mughrabi)