Mercadante: Se FAT tiver rombo, podemos antecipar recursos a partir de 2026
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social poderá ser acionado para devolver recursos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), caso o fundo tenha um rombo. No entanto, esse gatilho só seria possível a partir de 2026, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Mesmo assim, uma intervenção do Tesouro Nacional poderia manter a capacidade do banco para concessão de crédito, acrescentou Mercadante.
"Se o FAT tiver rombo na conta, podemos ser chamados a antecipar recursos, isso só se coloca a partir de 2026. Se isso acontecer, o Tesouro pode cobrir e manter o BNDES com seu funding", afirmou, durante coletiva de imprensa para anunciar o resultado da instituição no primeiro trimestre.
Os recursos do FAT são usados para bancar despesas como o pagamento do seguro-desemprego, abono salarial e funding do BNDES. Porém, a reforma da Previdência, aprovada em 2019, permitiu a inclusão dos gastos previdenciários na lista de obrigações do fundo.
Mercadante frisou que a instituição vem operando de maneira prudente e está recompondo caixa, com crescimento sólido no lucro e no patrimônio líquido, além de inadimplência em queda. "Estamos bastante prudentes", disse Mercadante.
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