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Covid-19: Em cenário estável, Brasil registra média de 223 novas mortes

Brasil já computou mais de 678 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde - Luis Alvarenga/Getty Images
Brasil já computou mais de 678 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: Luis Alvarenga/Getty Images
Juliana Arreguy e Ricardo Espina
do UOL

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

30/07/2022 18h21Atualizada em 30/07/2022 20h21

Pelo 13º dia, a média móvel de mortes provocadas pela covid-19 segue em tendência de estabilidade. Neste sábado (30), o indicador ficou em 223. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou -11% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de - 15%, significa queda, e entre 15% e -15%, como hoje, sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O cálculo considera a média de mortes — ou de casos —, dos últimos sete dias.

Duas regiões registram estabilidade na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-12%) e Nordeste (-13%). O Sudeste (-16%) e o Sul (-45%) estão em queda, enquanto o Norte está em aceleração (36%).

Desde ontem, o país registrou 162 óbitos pela doença. Acre, Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Sergipe não registraram mortes.

Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Roraima, Santa Catarina e Tocantins não atualizaram os dados. Desde o início da pandemia foram 678.537 vidas perdidas no país.

Hoje o Brasil teve 24.259 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo são 33.819.451 testes positivos notificados desde março de 2020.

Já a média móvel ficou em 34.387. Com isso, o índice chegou ao 9º dia em tendência de queda, variando -40% em relação a 14 dias atrás.

Apenas a região Norte, em estabilidade (-13%), não acompanha o cenário nacional. As outras regiões apresentam tendência de queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-25%), Nordeste (-66%), Sudeste (-43%) e Sul (-22%).

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estabilidade (15%)
  • Minas Gerais: não atualizou os dados
  • Rio de Janeiro: estabilidade (-2%)
  • São Paulo: queda (-18%)

Região Norte

  • Acre: alta (300%)
  • Amazonas: estabilidade (15%)
  • Amapá: queda (-100%)
  • Pará: alta (138%)
  • Rondônia: estabilidade (7%)
  • Roraima: não atualizou os dados
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-31%)
  • Bahia: estabilidade (-17%)
  • Ceará: estabilidade (7%)
  • Maranhão: não atualizou os dados
  • Paraíba: não atualizou os dados
  • Pernambuco: estabilidade (-14%)
  • Piauí: queda (-29%)
  • Rio Grande do Norte: alta (174%)
  • Sergipe: queda (-41%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: não atualizou os dados
  • Goiás: estabilidade (-5%)
  • Mato Grosso: queda (-30%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (44%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-28%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-9%)
  • Santa Catarina: não atualizou os dados

Dados do governo

O boletim do Ministério da Saúde aponta 173 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, com um total de 678.486 óbitos desde o início da pandemia.

De acordo com a pasta, foram 22.889 casos confirmados desde ontem, elevando o total de infectados para 33.813.587.

O governo federal calcula 32.302.319 casos recuperados da doença até aqui, com outros 832.782 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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