Ex-presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn é nomeado diretor do FMI para as Américas
O economista brasileiro Ilan Goldfajn foi designado para liderar o departamento para as Américas do Fundo Monetário Internacional (FMI). O anúncio foi feito nesta nesta segunda-feira (13) pela diretora-gerente do órgão, Kristalina Georgieva.
Goldfajn assumirá em 3 de janeiro de 2022 o Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, substituindo o mexicano Alejandro Werner, que em 31 de agosto se aposentou após oito anos no cargo, disse o FMI em um comunicado. Entre os principais desafios do brasileiro está supervisionar o pagamento da dívida bilionária que a Argentina mantém com o FMI após receber, em 2018, um empréstimo recorde do órgão multilateral.
Nascido em 1966 na cidade de Haifa, em Israel, Goldfajn tem dupla nacionalidade israelense e brasileira. Ele foi presidente do Banco Central do Brasil (BCB) e tem vasta experiência no setor privado, incluindo serviços no Itaú Unibanco e no Credit Suisse Brasil, assim como em consultorias com organizações financeiras globais como o Banco Mundial, a ONU e o próprio FMI.
"Sua comprovada trajetória como formulador de políticas, comunicador, assim como seu profundo conhecimento como executivo financeiro internacional e sua familiaridade com o trabalho do Fundo serão inestimáveis para ajudar os nossos países-membros na região", disse Georgieva.
Goldfajn, que foi economista do FMI de 1996 a 1999, se formou em economia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e obteve seu mestrado na Pontifícia Universidade Católica (PUC) na mesma cidade. Ele finalizou seu doutorado em economia no Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.
À frente do Banco Central do Brasil de maio de 2016 a fevereiro de 2019, ele supervisionou a implementação de mudanças regulatórias que abriram portas para novos atores na indústria de serviços financeiros e impulsionaram a digitalização, destacou o FMI.
"Fico muito satisfeita que Ilan esteja de volta conosco neste momento crucial" para continuar "ajudando os países da região a construírem economias mais resilientes e inclusivas", concluiu Georgieva.
(Com informações da AFP)
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