Biden e Netanyahu falam por telefone sobre libertação de reféns e cessar-fogo em Gaza (Casa Branca)
O presidente americano, Joe Biden, conversou por telefone com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, neste domingo (28), e "revisou as negociações em andamento" para a libertação de reféns capturados pelo Hamas no ataque a Israel em 7 de outubro, informou a Casa Branca.
Os dois aliados "revisaram as negociações em andamento para assegurar a libertação dos reféns juntamente com um cessar-fogo imediato em Gaza", informou a Casa Branca em nota, enquanto os esforços diplomáticos se intensificam para alcançar uma trégua.
O governo israelense está sob intensa pressão de parte de seus aliados internacionais para alcançar um cessar-fogo, assim como de manifestantes em Israel, que exigem a libertação dos reféns capturados por integrantes do grupo islamista palestino durante o ataque que deu origem à guerra.
Egito, Catar e os Estados Unidos tentam há meses mediar uma nova trégua.
Biden e Netanyahu "também falaram sobre o aumento na entrega de ajuda humanitária a Gaza, inclusive por meio dos preparativos para a abertura de novas passagens no norte a partir desta semana", acrescenta o comunicado.
"O presidente [americano] reforçou a necessidade deste progresso ser sustentado e melhorado em total coordenação com organizações humanitárias", ressaltou.
Enquanto agências humanitárias fazem alertas cada vez mais urgentes sobre a crise em Gaza, Israel se encontra sob intensa pressão - internacionalmente e, especificamente, de parte dos Estados Unidos - para permitir que mais ajuda chegue ao território.
Biden também "reiterou seu posicionamento claro" sobre qualquer ataque israelense à Rafah, no sul de Gaza, acrescentou o comunicado.
Netanyahu prometeu enviar tropas para a cidade, onde mais de 1,5 milhão de civis buscaram refúgio.
Embora apoie Israel, o governo Biden têm alertado reiteradamente para o número elevado de vítimas civis na ofensiva de Gaza e vem pressionando Israel a se abster de levar adiante qualquer ação militar em Rafah.
bur-st/bbk/mvv/rpr
© Agence France-Presse
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