UE apoia nova presidente e pede eleições na Bolívia
Bruxelas, 13 Nov 2019 (AFP) - A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, defendeu nesta quarta-feira a proclamação de Jeanine Añez como presidente interina da Bolívia como uma maneira de se "evitar o vácuo de poder", e pediu a "convocação de eleições".
"A União Europeia (UE) apoia uma solução institucional que permita que haja um governo interino que prepare novas eleições e evite um vácuo de poder que pode ter consequências para todo o país", disse Mogherini sobre o processo de sucessão após a renúncia de Evo Morales.
Mogherini defendeu também "novas eleições" para se "preservar os progressos" registrados sob a presidência de Morales, como a redução da pobreza, a integração da população indígena e a melhoria dos serviços.
A maioria dos eurodeputados fez um apelo para a realização de eleições o mais cedo possível, mas discordou sobre a origem do problema.
"Não podemos ignorar que a causa desta situação foi a incontestável fraude nas eleições de 20 de outubro passado", disse a eurodeputada do PPE (direita), Pilar del Castillo.
"O que ocorreu na Bolívia tem um nome: golpe de Estado", afirmou o eurodeputado da esquerda radical Manu Pineda.
A liberal Izaskun Bilbao, que criticou a "fraude", também denunciou o papel desempenhado pelas Forças Armadas e a polícia, que "deveriam ter se afastado do processo político".
tjc/mb/lr
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