Argentina recebe novo lote de vacinas da AstraZeneca e espera mais envios
As vacinas que chegaram hoje dos Estados Unidos foram produzidas, por meio de convênio com a AstraZeneca, pelo laboratório argentino mAbxience, na província de Buenos Aires, e finalizadas na fábrica da AMRI em Albuquerque, no estado americano do Novo México.
Ao receber a remessa, o chefe da Casa Civil da Argentina, Santiago Cafiero, destacou em entrevista coletiva que esta nova chegada de vacinas "é importante para continuar a escalar a campanha de vacinação".
Com a chegada dessa remessa, a Argentina já recebeu 21.806.145 doses de vacinas contra a covid-19 de diversos fornecedores.
O governo argentino também confirmou que espera a chegada de outras duas milhões de doses da vacina do laboratório chinês Sinopharm esta semana.
A ministra da Saúde da Argentina, Carla Vizzotti, disse ainda que mais doses da vacina russa Sputnik V também devem chegar.
De acordo com dados oficiais divulgados nesta segunda-feira, a Argentina, com uma população total de 45 milhões de habitantes, aplicou até o momento 18,1 milhões de doses.
No total, 14,5 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina, enquanto 3,6 milhões já foram inoculadas com a segunda dose.
Em relação à evolução da pandemia, Vizzotti destacou uma diminuição no número de novos casos após as medidas adotadas em maio.
"Quase todas as aglomerações urbanas estão em declínio. A tensão no sistema de saúde também está diminuindo", comemorou a ministra.
A Argentina registrou seu recorde diário de casos em 27 de maio, quando foram notificadas 41.080 infecções, enquanto o maior número de mortes em um único dia foi verificado em 18 de maio, com 745 óbitos naquele dia.
Após a aplicação de restrições maiores, o número de casos diários caiu para 20.363 casos positivos na última sexta-feira e 10.395 neste domingo.
Com relação à variante delta da covid-19 detectada em um passageiro dos EUA, Vizzotti enfatizou a importância dos controles de entrada no país e do cumprimento do período de quarentena obrigatório pelos viajantes.
A ministra especificou que, até agora neste ano, 59.000 pessoas entraram no país, das quais 0,5% testou positivo para covid-19 no período de duas semanas após sua chegada.
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