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Maranhão anuncia medidas restritivas para frear alta da covid-19 no estado

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB-MA), concede entrevista coletiva a jornalistas - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB-MA), concede entrevista coletiva a jornalistas Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
do UOL

Do UOL, em São Paulo

03/03/2021 15h11

O Maranhão vai adotar medidas de restrição para tentar frear a alta de casos e mortes de covid-19 no estado. O anúncio foi feito hoje pelo governador Flávio Dino (PCdoB). A partir de sexta-feira (5), ficam suspensos eventos e aulas presenciais —o horário de funcionamento do comércio também será reduzido.

As medidas continuam em vigor até o dia 14 de março. Segundo Dino, o governo vai reavaliar a situação do estado após o período de restrição.

"O objetivo é desaglomerar, tirar pessoas de dentro do transporte coletivo, de dentro das repartições que ficam aglomeradas, para garantir que haja uma menor circulação do vírus nesse período. Os serviços essenciais continuam a funcionar, assim como o trabalho remoto quando for possível", afirmou ele em entrevista coletiva.

O governador também prometeu uma fiscalização mais rigorosa para garantir o cumprimento das novas determinações. Durante o período, os estabelecimentos da região metropolitana de São Luís só poderão abrir às 9h e devem, obrigatoriamente, fechar às 21h. Segundo Dino, a medida deve ser adotada na região porque o local causa mais aglomeração no transporte coletivo.

Escolas municipais, estaduais e privadas também precisarão suspender as aulas presenciais e devem seguir com ensino remoto até 14 de março.

Ainda segundo Dino, o governo estadual só repassará novos lotes da vacina para municípios que comprovarem a aplicação de pelo menos 60% das doses já recebidas —nesta madrugada o Maranhão recebeu 62.400 doses da CoronaVac. A medida foi tomada porque, desde janeiro, o Ministério da Saúde encaminhou ao estado 448 mil doses de vacina contra a covid-19, mas apenas 202 mil aparecem como "aplicadas" no sistema do governo federal.

"Não podemos lutar por mais vacinas enquanto no sistema não aparece como aplicada. Então eu decidi, consta no decreto que vou assinar, que dessas vacinas 62.400 doses de CoronaVac recebidas nessa madrugada, só haverá repasse aos municípios que comprovarem a aplicação de pelos menos 60% das doses já recebidas anteriormente", ressaltou Dino.

De acordo com o boletim estadual divulgado ontem, o Maranhão registrou, desde o início da pandemia, 220.453 casos confirmados da covid-19 e 5.095 mortes.

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