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Jefferson cita PCC e manda recado a Moraes: 'Comigo, buraco é mais embaixo'

O ex-deputado federal, Roberto Jefferson - Reprodução/YouTube
O ex-deputado federal, Roberto Jefferson Imagem: Reprodução/YouTube
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

27/05/2020 19h50Atualizada em 28/05/2020 11h12

Alvo da operação policial de hoje, o ex-deputado federal Roberto Jefferson criticou o mandado de busca e apreensão em sua residência, feito pela manhã, após autorização do STF (Supremo Tribunal Federal). Em entrevista à Jovem Pan, Jefferson criticou o ministro Alexandre de Moraes e o acusou de querer intimidá-lo.

"A ação é intimidatória, é uma censura que o Alexandre de Moraes quis fazer. Quis mostrar que rasgando um pedaço da toga dele, ele poderia me calar, me botar uma mordaça, mas ele está enganado. Comigo, o buraco é mais embaixo", disse ele, que é um dos investigados pelo inquérito das fake news.

O ex-deputado acusou Moraes de "advogado do PCC" e disse que não o respeita: "Vou enfrentá-lo de igual para igual. Um homem que era advogado do Primeiro Comando da Capital em São Paulo, que reúne criminosos do entorpecente que mandam matar policiais de dentro da cadeia, não tem qualidade moral, intelectual, superior a mim. Eu não o respeito como ministro do STF porque ele envergonha a corte".

Moraes já havia declarado que nunca defendeu o PCC ou pessoas ligadas à facção criminosa.

Jefferson declarou que a ação foi "revoltante", embora tenha acrescentado que a equipe policial que fez as buscas em sua residência foi cordial com ele.

"A Policia Federal foi extremamente cortês comigo, entraram e revistaram a minha casa. O que me chateia é revistar a intimidade da minha mulher, isso humilha e magoa. Eu sei que eles ficam constrangidos, mas na gente revolta. As minhas coisas eu não me incomodo de mostrar. Não tinha nada que eles pudessem levar. O Meu celular não estava em casa, porque ontem visitei minha sogra e esqueci na casa dela, foi benção de Deus. E eu não tenho computador em casa. As armas que tenho são duas de pequeno porte, registradas na PF e no Ministério do Exército."

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