Itália amplia confinamento até 13 de abril e não descarta novas prorrogações
"Isso nos permitirá começar a avaliar uma perspectiva, e quando os dados começarem a se consolidar, começaremos a afrouxar as medidas. Não posso dizer o que vai acontecer no dia 14 de abril, vai depender do que o conselho científico disser", declarou Conte em pronunciamento à nação.
De acordo com o premiê, a adoção de novas medidas vai depender da evolução da pandemia, que no país tem saldo de 110.574 pessoas infectadas desde o relato do primeiro caso, em 21 de fevereiro. Deste total, 80.572 continuam com o vírus, e 13.155 morreram, segundo dados divulgados hoje pela Defesa Civil.
Conte promulgou um novo decreto que amplia as restrições à circulação e ao confinamento da população ordenadas em 9 de março em todo o país.
"Percebemos que estamos pedindo outro sacrifício, mas, se deixarmos de respeitar as regras, se começarmos a retardar essas medidas, as já tomadas terão sido em vão". Nós pagaríamos um preço muito alto (...) e não podemos pagar", frisou.
O primeiro-ministro italiano lamentou o fato de os compatriotas não poderem se reunir em família na Semana Santa e pediu que as regras sejam cumpridas por "respeito" àqueles que arriscam suas vidas lutando contra o vírus.
Quando o contágio começar a diminuir, segundo Conte, começará a "fase 2" do combate à pandemia no país, o que permitirá que as medidas sejam gradualmente relaxadas, até que se chegue na "fase 3", a de "recuperação da vida profissional e social".
Conte cobrou ainda uma "voz vigorosa e unida" da União Europeia (UE) no combate ao "inimigo comum", após os chefes de Estado e de governo do bloco não terem chegado a um acordo em 26 de março sobre medidas a serem adotadas em conjunto.
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