IIF: Incerteza prevalece em mercado de 'repo', mas liquidez de BCs tranquiliza
"O estresse elevado nos mercados de financiamento dos EUA às vésperas da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) na última quarta-feira foi um lembrete oportuno de como as coisas podem amargar abruptamente nos mercados repo", escreve a entidade em relatório distribuído neste sábado.
O IIF aponta que, com dealers de bônus menos "dispostos e capazes" de agir como "fazedores de mercado e amortecedores de choques" na era pós-crise - implicando níveis mais baixos de liquidez no mercado - o aperto de financiamento sem precedentes desta semana levou o Fed (Federal Reserve) a intervir para conter a disparada dos custos de financiamento em mercados overnight pela primeira vez desde 2008.
Assim como outros formuladores de análises fizeram ao longo da semana, o IIF coloca como "prováveis cúmplices" da liquidez espremida a data-limite para pagamentos de impostos corporativos nos EUA para setembro e os esforços do Tesouro dos EUA para recompor reservas de caixa por meio da emissão de dívida de curto prazo, além dos "fatores subjacentes" do crescimento do déficit orçamentário americano e o enxugamento do balanço de ativos do Fed.
"A decisão do Fed de cortar a taxa dos Fed funds em mais 25 pontos-base pela segunda reunião seguida também tenha ajudado a aliviar a ansiedade dos mercados", escreve o IIF. "Olhando para frente, as projeções do gráfico de pontos do Fed sugerem que não haverá nenhum outro corte das taxas em 2019 e 2020."
Segundo a entidade, a redução promovida na última quarta-feira "fez pouco" para enfraquecer o dólar, "dada a força relativa da economia dos EUA em comparação com seus pares, o diferencial ainda convincente de taxa de juros e a tintura hawkish sobre o comentário do Fed".
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