Relatório da ONU indica que rohingyas de Mianmar vivem sob ameaça de "genocídio"
Quase 600.000 rohingyas que permanecem em Mianmar vivem sob a ameaça de um "genocídio", alertaram hoje (16) investigadores da ONU, ao mesmo tempo que solicitaram que o país asiático seja levado ao Tribunal Penal Internacional (TPI, na sigla).
Em um relatório, a missão de determinação dos fatos da ONU em Mianmar indica ter "motivos razoáveis para concluir que os elementos de prova que permitem deduzir a intenção de genocídio do Estado (...) foram reforçados" desde o ano passado e que "existe um risco sério de que atos de genocídio possam acontecer ou ser reproduzidos".
Esta é uma "responsabilidade do Estado, o que significa que Mianmar deveria ser levada ao TPI por não cumprir suas obrigações sob a Convenção sobre Genocídio de 1948, um dos poucos instrumentos internacionais relativos aos direitos humanos que este país ratificou", afirma a missão.
Quase 740.000 rohingyas fugiram do estado birmanês de Rakhine, em agosto de 2017, após uma operação de repressão do exército no país, cuja maior parte da população é budista.
Famílias inteiras se uniram, em condições muito difíceis, aos 200.000 refugiados vítimas de perseguições e já instalados em campos do outro lado da fronteira, em Bangladesh.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.