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Moraes determina suspensão de todos os prazos processuais originários no RS

Pessoa anda de guarda-chuva por rua inundada no centro histórico de Porto Alegre (RS) - Anselmo Cunha/AFP
Pessoa anda de guarda-chuva por rua inundada no centro histórico de Porto Alegre (RS) Imagem: Anselmo Cunha/AFP
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

07/05/2024 15h10Atualizada em 07/05/2024 16h07

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determinou hoje a suspensão de prazos processuais originários no Rio Grande do Sul, estado castigado por fortes chuvas nos últimos dias.

O que aconteceu

Suspensão temporária vale para o âmbito da Corte Eleitoral. A interrupção deve ocorrer até a próxima sexta-feira (10), segundo a portaria de número 340/2024.

Texto publicado destaca exceções. A suspensão não se aplicará às medidas de urgência, tais como habeas corpus, mandados de segurança, tutelas de urgência e reclamações.

Chuvas deixaram pelo menos 90 mortos no Rio Grande do Sul

A Defesa Civil informou que subiu para 90 o número de mortos. A atualização é da manhã desta terça-feira (7). Essa já é considerada a maior tragédia climática na história do Rio de Grande do Sul.

Mais de 850 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas no estado. São 132 desaparecidos e 361 feridos, segundo o boletim da Defesa Civil Estadual. Ao menos ficaram 155.741 desalojadas.

Dos 497 municípios gaúchos, 388 sofreram alguma consequência dos temporais. Na região metropolitana de Porto Alegre, a água deixou pessoas ilhadas e fechou hospitais em Canoas. O clima é de "zona de guerra".

A previsão é de chuvas intensas em algumas áreas do Rio Grande do Sul nas próximas 24 horas. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu alerta para tempestades entre hoje e amanhã. Pedro Osório, Bagé, Arroio Grande e outras cidades próximas à fronteira com Uruguai, devem ser afetadas. Também há risco de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, além de alagamentos.

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