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Mãe e filho que mataram idosos em casa de MT compraram bebidas durante fuga

do UOL

Do UOL, em São Paulo

23/04/2024 08h49Atualizada em 23/04/2024 09h52

A mãe e o filho procurados por matar dois idosos em Peixoto de Azevedo (MT) compraram cerveja e água durante a fuga, concluiu a polícia.

O que aconteceu

Eles pararam em uma loja de conveniência em Matupá, a cerca de 13 km do local dos homicídios. Inês Gemilaki e Bruno Gemilaki Dal Poz invadiram uma casa no domingo (21) e atiraram contra um grupo de oito pessoas que estavam no local. Dois idosos morreram e um padre ficou ferido.

Inês aparentava estar nervosa enquanto fala no celular. Uma câmera de segurança mostra que ela gesticula para a atendente da loja e desiste de levar quatro garrafas de refrigerante. Eles compram cervejas e água.

Dois suspeitos foram presos. Na manhã de hoje, a polícia prendeu Márcio Ferreira Gonçalves, marido de Inês, e o irmão dele, Eder Gonçalves Rodrigues. Eder não era investigado, mas confessou participação nos assassinatos. Já Márcio dirigiu o carro usado na fuga.

Mãe e filho continuam foragidos. A polícia pediu que população compartilhe informações sobre os suspeitos. As denúncias podem ser feitas, de maneira anônima, por meio do 197 ou pelo celular (66) 98156-0119.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos. O espaço segue aberto para manifestação.

Relembre o caso

Mãe e filho invadiram casa e atiravam "de forma indiscriminada". Eles não deram nenhuma chance de defesa ou fuga para as vítimas, diz a polícia.

Três pessoas foram atingidas. Pilson Pereira da Silva, 80 anos, e Rui Luiz Bolgo, 68 anos, morreram no local. Nas imagens, é possível ver quando a mulher entra na casa e atira em um idoso que está escondido atrás do sofá.

A terceira vítima é um padre da cidade. Ele precisou passar por uma cirurgia, mas está bem.

O alvo dos criminosos não foi atingido pelos disparos, segundo a delegada Anna Paula Marien. A família de Inês tinha dívidas com o dono da casa. "A suspeita locava o imóvel do proprietário e, ao sair, deixou algumas dívidas, o que gerou uma ação judicial. A partir daí, houve várias discussões e desentendimentos entre eles, o que resultou nesse crime bárbaro".

mt - Divulgação: PCMT - Divulgação: PCMT
Os suspeitos do crime são (da esquerda para direita): Márcio Ferreira Gonçalves, Inês Gemilaki e Bruno Gemilaki Dal Poz
Imagem: Divulgação: PCMT

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