Chile ultrapassa 10.000 mortos por coronavírus ao somar casos "prováveis"
Santiago, 6 Jul 2020 (AFP) - As mortes por coronavírus no Chile atingiram 10.159 na contagem que considera 3.102 mortes "prováveis" da pandemia, seguindo os critérios recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), apontou o relatório do Ministério da Saúde divulgado neste domingo.
As informações, compiladas pelo Departamento de Estatística e Informação em Saúde (DEIS), são entregues uma vez por semana, e os especialistas consideram a abordagem mais precisa aos parâmetros da OMS para relatar mortes por coronavírus por teste ou por sintomas.
O relatório indica que houve 7.057 mortes confirmadas com um teste de PCR (swab) e 3.102 correspondem a mortes "prováveis".
O número contrasta com o relatório diário que também é entregue oficialmente e que neste domingo totalizou 6.308 mortes e 295.532 casos desde a primeira infecção relatada no Chile há quatro meses.
"O objetivo do relatório diário do mortos é simplesmente dar uma tendência. É um relatório intermediário, portanto, não é capaz de capturar a totalidade das mortes por coronavírus no país", explicou o chefe de Epidemiologia na do Ministério da Saúde, Rafael Araos, na sexta-feira. Ele recomendou o cálculo do DEIS. "É o dado mais real que teremos durante a pandemia", disse o especialista.
O número de infecções e mortes deixa o Chile como um dos principais surtos globais da pandemia, embora as autoridades tenham começado a reportar os primeiros números "otimistas" depois de quatro meses, com uma queda de 21% nas infecções nas últimas duas semanas.
O Chile demorou a aplicar quarentenas gerais e, quando o fez - em 15 de maio em Santiago - concedeu um grande número de licenças de saída e operação para empresas consideradas "essenciais", o que reduziu a mobilidade da capital chilena em apenas 30%.
pa/pb/lda/cc
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