Forças pró-Haftar ordenam bloqueio de terminais de petróleo
Em um comunicado, a NOC informou ainda que a medida atingirá os portos de Brega, Ras Lanuf, Al-Sedra e Al-Hariga e fará a produção nacional cair de 1,3 milhão de barris diários (mbd) para 500 mil bd, uma perda de cerca de US$47 milhões por dia. Segundo a imprensa local, o bloqueio foi ordenado por dois comandantes de Haftar: Naji Al-Maghrabi, chefe dos guardas das usinas de petróleo (Pfg), e um "comandante da sala de operações Sirte", cuja identidade não foi revelada. Mais cedo, a missão da ONU na Líbia já havia expressado "profunda preocupação com os atuais esforços para interromper ou comprometer a produção de petróleo do país". "Este movimento teria consequências devastadoras antes de tudo para o povo líbio que depende do livre fluxo de petróleo", diz o comunicado. O bloqueio dos terminais de petróleo ocorre um dia antes da cúpula de Berlim para tentar pacificar a Líbia, que desde 2011 é palco de conflitos entre milícias. Além de Haftar, a conferência contará com a presença do primeiro-ministro líbio, Fayez al-Sarraj, da chanceler alemã, Angela Merkel, dos presidentes da França, Emmanuel Macron, da Rússia, Vladimir Putin, do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, assim como o mandatário da Turquia, Tayyip Erdogan. Hoje, inclusive, Erdogan alertou a comunidade internacional que se o governo legítimo" em Tripoli, chefiado por Sarraj, cair há um risco de "criar um terreno fértil para o terrorismo". "A Europa terá que enfrentar uma série de novos problemas e ameaças caso o governo legítimo da Líbia fracasse", afirmou o líder turco, em um artigo publicado neste sábado. "Organizações terroristas como o Estado Islâmico ou Al-Qaeda, que foram derrotadas na Síria e no Iraque, encontrarão um terreno fértil para se recuperar", finalizou. (ANSA)
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