FGV: Monitor do PIB afasta possibilidade de recessão técnica no 2º trimestre
A alta de abril quebrou uma sequência de três quedas seguidas. Em abril, o Monitor do PIB havia apontado queda de 0,2% ante março. Dessa forma, apenas um resultado muito ruim em junho jogaria o PIB do segundo trimestre para o terreno negativo. "Recessão técnica não tem como. Tudo indica que o PIB do segundo trimestre vai ser positivo, mas no ano não vai crescer acima de 1,0%", afirmou Juliana.
A equipe responsável pelo Monitor do PIB estima avanço de 0,4% no segundo trimestre ante o primeiro. Ainda assim, mesmo com a possibilidade de retrações por dois trimestres seguidos no PIB, Juliana acha cedo para se falar em recuperação mais firme da economia.
A pesquisadora chamou atenção para o comportamento da formação bruta de capital fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB). A componente teve crescimento expressivo em maio ante abril, com 1,5%, superando, por exemplo o consumo das famílias.
No entanto, o avanço na FBCF está concentrado nos aportes em máquinas e equipamentos, como tem ocorrido desde o fim da recessão, na virada de 2016 para 2017. A construção civil, que responde por pouco mais da metade dos investimentos, ainda está em queda - na decomposição da FBCF no Monitor do PIB, a componente de máquinas e equipamentos cresceu 0,8% em maio ante abril, enquanto a construção encolheu 0,4% e o componente "outros" perdeu 0,5%.
Segundo Juliana, "enquanto não melhorar a construção, não dá para falar" em recuperação sustentável dos investimentos, capaz de impulsionar a economia como um todo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.