Eclipse lunar total poderá ser observado na madrugada de segunda-feira
Washington, 20 Jan 2019 (AFP) - A Lua atingirá um tom avermelhado na madrugada desta segunda-feira, durante um eclipse total que poderá ser observado completamente nas Américas e será parcialmente visível na Europa e na África.
A Lua cheia parecerá relativamente maior que o normal porque estará perto da Terra, a 358.000 quilômetros, e portanto pode ser considerada uma "superlua".
Além disso, na direção leste, Vênus e Júpiter brilharão no céu noturno.
- Que horas?A partir das 05H43 GMT (03H43 em Brasília): durante uma hora e dois minutos, a Lua estará completamente no cone de sombra da Terra. Mas não será invisível; terá um tom vermelho escuro.
- Visível a partir de onde?Na América o efeito se verá plenamente, já que ocorrerá no meio da noite.
A Europa e a África ocidental verão o eclipse, mas não até o final. O leste da Europa poderá observar o começo da fase total, mas não o final. O norte e o oeste da África apreciarão a saída da fase total, mas perderão a última fase parcial.
França, Bélgica, Espanha e Reino Unido verão o fenômeno completo.
Em geral, quanto mais ao leste, o eclipse será ao amanhecer, e o acontecimento será "encurtado".
- Por que vermelha?Em todos os eclipses lunares totais, o satélite aparece acobreado. Os americanos chamam este efeito de "Lua de sangue".
Durante um eclipse, os raios do Sol impactam diretamente sobre a Lua porque a Terra está no meio. Estes raios solares são filtrados pela atmosfera: os raios vermelhos se desviam para o interior do cone de sombra e, portanto, para a Lua, enquanto os azuis divergem para o exterior.
"O brilho da lua deveria diminuir em um fator de aproximadamente 10.000 quando estiver completamente envolvido pelas sombras da Terra".
Para os entusiastas da fotografia, este é um parâmetro importante a se considerar especialmente para o ajuste do tempo de exposição: normalmente de 1s a 4s para uma lente aberta em F/8, diz o Observatório de Paris.
Os eclipses lunares totais ou parciais ocorrem ao menos duas vezes por ano, diz Florent Deleflie, astrônomo do Observatório Paris-PSL, embora não sejam visíveis em todos os lugares.
É raro poder observar completamente eclipses totais, como será o caso nesta segunda-feira.
ico/elm/dga/db
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.