"Para que o Líbano saia da crise, todos devem olhar para Beirute", diz Temer
No caminho de volta ao Brasil, durante uma escala em Valência, na Espanha, Temer disse que, apesar da situação de tristeza, "Beirute não está paralisada, continua funcionando".
Filho de libaneses, o ex-mandatário é réu em duas ações penais que o impedem de fazer viagens internacionais, mas obteve permissão da Justiça Federal para embarcar ao Líbano.
Ao chegar ao país do Oriente Médio, o primeiro ato de Michel Temer foi visitar o porto de Beirute e a região onde ocorreu a explosão. O ex-governante afirmou que passou cerca de 20 horas acompanhado de uma dezena de políticos e empresários, se reuniu com autoridades locais, como o presidente libanês e do Parlamento, além do primeiro-ministro interino e líderes religiosos.
A missão brasileira chegou na quinta-feira a Beirute a bordo de dois aviões, um com uma comitiva e outro com seis toneladas de ajuda humanitária, como medicamentos, material sanitário e hospitalar, e alimentos não perecíveis.
Temer destacou que o Brasil enviou também, por via marítima, 4 mil toneladas de arroz e que, antes de partir de São Paulo, a comunidade libanesa no território brasileiro, a maior fora do Líbano, o informou que "foram coletadas 20 toneladas desses mesmos materiais".
"Basicamente, o que mais necessitam agora é de medicamentos, alimentos e equipamentos, que certamente foram enviados na missão do presidente Jair Bolsonaro", ressaltou Temer, ao acrescentar que o Líbano também precisa de vidro e madeira "porque a explosão quebrou muitas janelas e portas".
O ex-presidente brasileiro também comentou que não escutou "nenhuma queixa ou reclamação sobre a ausência de ajuda de algum país" durante as reuniões com líderes políticos, nas quais disse que "o Brasil ofereceu sua predisposição para encontrar uma saída política para a situação do país".
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