Posse de Donald Trump transforma Washington na capital do 'MAGA'; veja
Washington foi tomada pelos partidários de Donald Trump para acompanhar a posse do 47° presidente dos Estados Unidos. Como a cerimônia foi transferida para o Capitólio em razão das condições meteorológicas, os apoiadores do republicano tiveram que assistir a celebração de longe. Mas o frio não impediu que milhares de pessoas se reunissem na capital.
Washington foi tomada pelos partidários de Donald Trump para acompanhar a posse do 47° presidente dos Estados Unidos. Como a cerimônia foi transferida para o Capitólio em razão das condições meteorológicas, os apoiadores do republicano tiveram que assistir à celebração de longe. Mas o frio não impediu que milhares de pessoas se reunissem na capital.
A superlotação da rede hoteleira de Washington, onde quartos a preços razoáveis se tornaram uma raridade desde a vitória de Donald Trump nas eleições de novembro, já antecipava o cenário desta cerimônia de posse: uma verdadeira maré de apoiadores do republicano tomou conta da cidade.
Nem mesmo a mudança da cerimônia, originalmente planejada para ser aberta ao público, para o interior do Capitólio - com capacidade limitada a apenas 600 convidados - desanimou os milhares de simpatizantes que viajaram para celebrar o início do segundo mandato de Donald J. Trump.
Se a sensação térmica de 11 graus negativos foi a justificativa da comissão organizadora para alterar os planos, o frio intenso não impediu a formação de longas filas nas primeiras horas desta segunda-feira. Os mais persistentes buscavam garantir um lugar dentro do estádio Capital One Arena, que sediou uma festa de celebração da posse e, no último domingo (19), o último discurso de Trump antes da transição de poder.
Entre os apoiadores estava Chris Messiah, que veio de Chicago cheio de expectativas para o segundo mandato do republicano. Ele deposita suas esperanças em mudanças na economia e em maior controle das fronteiras.
"Esperamos que, antes de mais nada, protejam a fronteira, com certeza. Coloquem isso sob controle, controlem a inflação, reduzam os preços da gasolina e simplesmente tornem a vida cotidiana mais acessível para os americanos," declarou Messiah. Ele representa uma parcela de eleitores que, apesar dos números positivos reportados pelo governo Biden, sentem que esses resultados não foram refletidos no dia a dia.
No momento do juramento, Trump foi oficialmente empossado como o 47º presidente dos Estados Unidos. Os apoiadores que enfrentaram horas de espera celebraram em uníssono com o tradicional grito de campanha: "U-S-A! U-S-A! U-S-A!"
Entre os entusiastas estava John Dombrowski, um físico que vive em Washington e que também votou em Trump em 2016. Questionado pela RFI sobre suas expectativas, ele respondeu com otimismo: "É fácil. Muito fácil. Basta tornar a América grande novamente. É muito simples. América em primeiro lugar, apenas os americanos em primeiro lugar. Recuperar os empregos dos americanos, recuperar a economia americana, recuperar nosso sistema de saúde. É isso. E então seremos o farol para o mundo", apontou.
A atmosfera na capital americana reflete o tom da base de Trump, que continua a se mobilizar em torno das promessas de campanha de seu líder, agora renovadas para os próximos quatro anos.