Quaest: avaliação positiva e aprovação do governo Lula caem em três meses
Após apresentar alta em junho, a avaliação positiva e a aprovação do governo Lula caíram em setembro, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (10).
O que aconteceu
Avaliação positiva caiu quatro pontos percentuais. O índice saiu de 36% para 32%, na comparação com o levantamento de junho —uma queda fora da margem de erro do levantamento, que é de dois pontos percentuais.
Há empate técnico entre avaliação regular, negativa e positiva. O índice de avaliação regular cresceu de 30% para 33%, enquanto o de avaliação negativa oscilou de 30% para 31%. Não souberam ou não responderam, 4%.
A aprovação do jeito de governar do petista caiu de 54% para 51%. Já a reprovação ao trabalho do presidente oscilou de 43% para 45%. Não souberam ou não responderam, 4%.
Aprovação de Lula teve maior queda entre os mais pobres e idosos. Entre os que ganham até dois salários mínimos, caiu de 69% para 62%. Já a desaprovação subiu de 26% para 32% neste segmento. Entre idosos, a aprovação foi de 59% para 49%, enquanto a desaprovação avançou de 37% para 48%. Por outro lado, a aprovação cresceu entre pessoas com 16 a 34 anos (48% para 53%).
Pesquisa ouviu 2 mil eleitores com 16 anos ou mais, entre os dias 25 e 29 de setembro. O levantamento tem índice de confiança de 95%.
Cai número de pessoas que acham Lula melhor que Bolsonaro
O número de pessoas que acham a gestão Lula melhor que a anterior caiu 13 pontos percentuais. Segundo a pesquisa de setembro, 38% avaliam o atual governo como melhor que o de Bolsonaro, contra 51% em junho. Já 22% acham que o governo Lula está igual ao de Bolsonaro — em junho, eram 8%.
Maioria considera o governo Lula melhor do que o de Bolsonaro. Esse índice, porém, atingiu o pior resultado desde o início da gestão. Para 33%, a administração do petista é pior que a de Bolsonaro — em junho, eram 36%.
Economia
A pesquisa Genial/Quaest perguntou como a economia do Brasil se saiu nos últimos 12 meses. Cresceu em relação a junho o número de pessoas que acham que a situação piorou (36% para 41%). Por outro lado, aumentou também a percepção de que a economia melhorou (28% para 33%). A avaliação de que ficou do mesmo jeito caiu de 32% para 22%. Não souberam ou não responderam, 4%.
A expectativa para os próximos 12 meses piorou em relação a junho. Entre os que responderam que a economia vai melhorar, o índice saiu de 52% para 45%; piorar, 27% para 36%; ficar do mesmo jeito, permaneceu em 18%. Não souberam ou não responderam, 1%.
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