Catar avalia futuro do gabinete do Hamas em Doha e seu papel em mediação
Por Andrew Mills
DOHA (Reuters) - O Catar pode fechar o gabinete político do Hamas, como parte de uma revisão mais ampla de seu papel como mediador na guerra entre Israel e o grupo militante islâmico palestino, de acordo com uma autoridade com conhecimento da reavaliação catari.
O Estado do Golfo está ponderando se permitirá que o Hamas continue operando o gabinete político, e a revisão mais ampla inclui considerar se continuará mediando o conflito que já dura sete meses, disse a autoridade à Reuters.
O Catar afirmou no mês passado que está reavaliando seu papel como mediador em negociações indiretas entre Israel e Hamas, citando preocupações de que seus esforços estavam sendo minados por políticos tentando marcar pontos.
"Se o Catar não estiver mediando, eles não verão sentido em manter o gabinete político. Então essa é uma parte da reavaliação", afirmou a autoridade, falando sob condição de anonimato.
A autoridade não sabia se o Hamas seria convidado a deixar Doha se o governo do Catar decidir fechar o gabinete do grupo. No entanto, a autoridade afirmou que a revisão do Catar seria influenciada por como Israel e Hamas agirão durante as negociações em andamento.
Em uma reportagem na sexta-feira, o Washington Post citou uma autoridade não identificada dos Estados Unidos afirmando que Washington havia dito a Doha para expulsar o Hamas se o grupo continuar rejeitando um acordo de cessar-fogo com Israel.
Negociadores do Hamas chegaram ao Cairo neste sábado para negociações mais intensas sobre uma possível trégua em Gaza, pela qual alguns reféns seriam devolvidos a Israel, disse uma autoridade do Hamas à Reuters.
(Reportagem de Andrew Mills)
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