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Dois presos fogem de penitenciária no Rio Grande do Norte

Dois presos fugiram nesta terça-feira (30) da Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, no município Nísia Floresta, localizado na Grande Natal. A prisão fica no Complexo de Alcaçuz.

O que aconteceu

Detentos foram identificados como Gustavo da Rocha Dias, de 30 anos, e Ricardo Campelo da Silva, de 43. A Seap (Secretaria da Administração Penitenciária) do Rio Grande do Norte confirmou a informação da fuga ao UOL.

Fugitivos estão em área de mata, de acordo com a polícia.

Seap informou que presos eram qualificados para prestar serviços na penitenciária. A dupla teria fugido do complexo enquanto trabalhava no local, de acordo com informações do jornal local Tribuna do Norte.

Secretaria esclareceu que deu início à apuração das circunstâncias da fuga. Os dois detentos estão no regime fechado.

As forças de segurança estão mobilizadas para recapturar os detentos. Informações que possam levar a recaptura dos foragidos devem ser repassadas por meio do Disque Denúncia 181 ou pelo 190.

O secretário da Administração Penitenciária, Helton Edi, marcou uma coletiva de imprensa para esta terça-feira (30).

RN também foi palco de fuga de presídio federal

Os dois homens que fugiram da penitenciária federal de Mossoró (RN) foram encontrados e presos novamente após 50 dias de buscas. Foi a primeira fuga de um presídio de segurança máxima do país, que gerou números impressionantes, a começar pelos 500 agentes destacados pela missão.

Deibson cumpria pena de 81 anos de prisão. Conhecido como Tatu, ele tem o nome ligado a mais de 30 processos e responde por crimes como tráfico de drogas, organização criminosa e roubo por assalto a mão armada.

Rogério foi condenado a 74 anos de prisão e responde a mais de 50 processos. Conhecido como Martelo, ele tem uma suástica tatuada na mão e é acusado de homicídio qualificado, roubo e violência doméstica.

Detentos abriram parede de presídio de Mossoró e fugiram por área próxima da luminária da cela. Deibson e Rogério fugiram pelo telhado da penitenciária na madrugada de quarta-feira cinzas (14 de fevereiro).

Lewandowski elencou uma série de falhas nos protocolos de segurança na unidade. Segundo o secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, o presídio passava por uma obra de manutenção, e os presos teriam tido acesso às ferramentas utilizadas na reforma — que não estavam trancadas.

Defeitos na construção do presídio também foram apontados. A saída pelo teto teria sido possível porque o prédio é de alvenaria e não de concreto. Câmeras e luzes não estavam funcionando adequadamente.

Eles foram encontrados a 1.600 km de distância de Mossoró. Os criminosos estavam em Marabá (PA). Eles e outros quatro homens estavam na capital Belém e foram capturados quando se deslocavam em três carros para a cidade. Rogério e Deibson, que integram a facção Comando Vermelho do Acre, estavam em veículos diferentes — que eram conduzidos pelos comparsas — e tinham outro carro na "escolta", segundo a PF.

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