Itália relembra 4º aniversário de avalanche no Rigopiano
Parentes das vítimas e sobreviventes se reuniram a cerca de 300 metros do hotel e fizeram uma procissão com 29 velas e balões brancos e vermelhos até a entrada do hotel, onde uma bandeira foi hasteada e flores foram depositadas.
Na sequência, o grupo também participou de uma missa solene.
Neste ano, em decorrência da pandemia do novo coronavírus Sars-Cov-2, as celebrações foram restritas.
"Hoje, os familiares das vítimas estão aqui para recordar os seus entes queridos pela primeira vez no local e esperamos que, a partir do próximo ano, possamos comemorar as vítimas neste dia também com a participação de muitos amigos e de muitas pessoas próximas", afirmou o governador de Abruzzo, Marco Marsilio.
Segundo ele, a tragédia afetou não só as famílias das vítimas, mas toda uma comunidade, e por isso é justo ter momentos de confidencialidade e sobriedade como hoje, mas também ter momentos de participação nestes momentos para toda a comunidade".
O hotel Rigopiano ficava na cidade de Farindola, na Cordilheira dos Apeninos, e foi completamente destruído por uma avalanche, provavelmente causada por três fortes terremotos que haviam atingido a região na mesma manhã.
A tragédia deixou 29 mortos, e nove pessoas foram resgatadas com vida dos escombros - outros dois homens escaparam porque estavam fora do Rigopiano no momento do deslizamento.
O Ministério Público abriu inquéritos para apurar suspeitas que vão desde construção abusiva até falhas na prevenção de avalanches e no resgate dos hóspedes e funcionários. No entanto, o juiz do Tribunal de Pescara, Nicola Colantonio, chegou a arquivar acusações contra 22 pessoas no inquérito em dezembro de 2019.
Atualmente, o processo se encontra em fase de audiência preliminar devido aos adiamentos por conta da emergência de Covid-19. Nos últimos meses, os familiares das vítimas receberam os primeiros auxílios. A contribuição havia sido anunciada em janeiro de 2019 pelo então ministro do Interior Matteo Salvini. (ANSA)
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