Itália exigirá certificado de vacinação dos trabalhadores do país
A informação foi divulgada pelo secretário-geral do sindicato UIL, Pierpaolo Bombardieri, após reunião de representantes das principais organizações trabalhistas do país com o primeiro-ministro, Mario Draghi.
Chamado de "passaporte verde" pelos italianos, o certificado válido em papel ou digital, mostra quem recebeu, ao menos, uma das doses de vacina contra a covid-19, teve a doença ou teve resultado negativo em teste contra o novo coronavírus nas 48 horas anteriores a apresentação.
No país, o comprovante já é exigido para o acesso aos restaurantes e bares, academias, museus, para viagens de trem e avião, entre outras situações.
No início de setembro, o premiê italiano e o ministro da Saúde, Roberto Speranza, chegaram a sinalizar a intenção de tornar a vacinação contra a covid-19 obrigatória, algo que o secretário geral do maior sindicato do país, o CGIL, Maurizio Landini, disse hoje não estar em debate.
"Como já havíamos dito antes, dissemos ao governo que o melhor caminho é aprovar um procedimento legislativo que obrigue a vacinação. Fomos informados que o que estão fazendo não prevê isso, por enquanto. Não excluem a possibilidade, mas não está previsto por agora", disse o sindicalista.
Landini, contudo, destacou que não pode haver possibilidade de os trabalhadores precisarem pagar para exercer as funções, ao se referir aos testes de detecção da covid-19, por isso, foi solicitada a gratuidade dos exames.
Atualmente, a Itália tem 74,6% da população com mais de 12 anos imunizada contra o novo coronavírus, segundo informações divulgadas pelo governo do país. EFE
lsc/bg
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