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Equador crê que Galápagos será primeira província 100% vacinada contra Covid

18/05/2021 01h01

Quito, 17 mai (EFE).- O presidente do Equador, Lenín Moreno, afirmou nesta segunda-feira que espera que a província de Galápagos seja a primeira das 24 do país com 100% da população vacinada contra a Covid-19.

"A segunda vacina já está reservada, e a primeira dose já foi administrada em quase todos os galapaguenhos", declarou o chefe de Estado.

O Ministro da Saúde, Camilo Salinas, que foi a Galápagos para acompanhar o processo, concedeu entrevista por videoconferência durante a qual detalhou que 99,7% dos moradores do arquipélago foram vacinados até agora. "Na primeira ou segunda semana de junho, já teremos 100% de vacinados, que são quase mais de 20 mil habitantes", destacou.

O governo de Moreno havia planejado vacinar 2 milhões de pessoas até a próxima segunda-feira, quando acaba o seu mandato. No entanto, ele revisou a estimativa, colocando-a em 1,8 milhão de habitantes, e culpou atrasos das farmacêuticas por não atingir a meta.

"Tínhamos estabelecido um objetivo maior, mas devido à falta de seriedade das empresas farmacêuticas não conseguiremos. Apenas a Pfizer e o Covax nos permitiram obter vacinas", justificou.

Segundo Moreno, a chinesa Sinovac atrasou a entrega de um lote de CoronaVac. "Fizemos o acordo com a farmacêutica Sinovac, já nos deu 1 milhão de vacinas, mas nos ofereceram para entregar mais 1 milhão no final do mês passado. A Pfizer cumpriu, mas a Sinovac atrasou. Acreditamos que até o final do mês eles cumprirão", disse.

No processo de vacinação no país, o portal governamental indicou segunda-feira que 1.152.298 pessoas haviam sido inoculadas com a primeira dose até o último sábado, enquanto 333.638 receberam a segunda injeção e completaram o processo de imunização.

O Equador registrou 741 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira e chegou a um total de 410.870 desde o começo da pandemia, de acordo com o relatório diário do Ministério de Saúde Pública. Já o número de mortes chegou a 14.459, com 44 nas últimas 24 horas, e ainda há outros 5.327 sob investigação.

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