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Av. Paulista lidera em roubo de celular em São Paulo, diz estudo

A Avenida Paulista foi identificada na pesquisa da FECAP como o local com o maior número de roubos de celulares no 1º semestre - Getty Images
A Avenida Paulista foi identificada na pesquisa da FECAP como o local com o maior número de roubos de celulares no 1º semestre Imagem: Getty Images
do UOL

Do UOL, em São Paulo

11/08/2020 10h36

A Avenida Paulista é o local com maior número de roubos de celulares na cidade de São Paulo no primeiro semestre de 2020, de acordo com uma pesquisa realizada pela Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado). Em seguida, vem a Avenida Cruzeiro do Sul, Sapopemba, Ragueb Chohfi e Avenida Brigadeiro Faria Lima.

O estudo coletou 69.628 boletins de ocorrência sobre roubos de celulares em todo o estado de São Paulo somente no primeiro semestre deste ano. A pesquisa ainda analisa dados da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) sobre os casos.

O levantamento também analisou os bairros da capital paulista com maior incidência de roubos dos aparelhos celulares com o registro de boletins de ocorrência. São eles: Grajaú (1.092 ocorrências), Capão Redondo (973 ocorrências), Itaim Paulista (874 ocorrências), República (874 ocorrências), e Jardim Ângela (656 ocorrências).

Ainda foi constatado que a maioria dos roubos em todo o estado de São Paulo ocorrem no período noturno, sendo 44,57% dos casos, seguido pela tarde (22,08%), manhã (18,94%), madrugada (14,14%) e horário incerto (0,26%).

Entre as cinco cidades com maiores registros de roubos de celulares no primeiro semestre deste ano estão: São Paulo (39.996), Santo André (1.919), Guarulhos (1.897) e Diadema (1.896). Somente a cidade de São Paulo representa um total de 57,44% das ocorrências em todo o estado.

No estudo também é possível visualizar uma queda de 38% no número de roubos do primeiro semestre deste ano comparado ao mesmo período de 2019, fato este que pode ser relacionado ao fechamento do comércio e estabelecimentos em razão da pandemia do novo coronavírus.

A pesquisa exclui boletins de ocorrência com dados incompletos ou com erros e informa que os números utilizados podem ser maiores devido aos casos de subnotificação e falta de boletins de ocorrência dos roubos.

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