"Ficou silencioso, tive que colocar música", diz dono de restaurante em SP
Denis Nery, sócio da Esquina do Fuad
"No primeiro dia de funcionamento, tive um movimento bom: reservei 70 lugares e ocupei 58. Nas redondezas, aqui em Santa Cecília, só eu abri. Estamos há 54 anos na região, somos meio pioneiros. Acho que o pessoal está vendo como estou fazendo e vai fazer do mesmo jeito.
Senti os clientes meio carentes. Muitas pessoas fotografando, fazendo vídeo para mostrar aos amigos e conhecidos que estavam do outro lado do telefone. O pessoal não se soltou neste primeiro dia.
O restaurante também ficou silencioso. Tive até de colocar música, porque, caso contrário, o barulho que se escutava era o dos talheres batendo no prato. Uma dificuldade é a readaptação dos garçons. Atendendo de máscara mais aquele escudo de acrílico, fica difícil a comunicação com o cliente.
É como se fosse um restaurante mudo. Como não temos cardápio, instalei um QRCode para acessá-lo pelo celular. O prato mais pedido hoje foi o medalhão de filé mignon, por R$ 39,90.
De início abri só o salão porque o espaço da calçada está proibido. Gostaria que as mesas na calçada voltassem logo, sem elas perco 50% do faturamento. Mas reconheço que vai ser difícil conter a aglomeração. Quero a calçada, mas acho que tem de esperar um pouco."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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