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Em dia de guerra no PSL, Bolsonaro omite assunto em live de 25 minutos

Bolsonaro evitou tratar da crise no PSL - Reprodução/Facebook
Bolsonaro evitou tratar da crise no PSL Imagem: Reprodução/Facebook
do UOL

Do UOL, em São Paulo

17/10/2019 19h48

Em sua tradicional live de quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro não se pronunciou sobre a guerra interna que consome seu partido. Ele falou sobre economia, meio ambiente, mas não citou os embates políticos do PSL.

Bolsonaro estava acompanhado de Luciano Hang, o dono das lojas Havan. A live aconteceu em Florianópolis, pois pouco antes, o presidente havia participado de uma cerimônia de formatura de novos membros da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na cidade.

Enquanto isso, uma série de eventos aumentava ainda mais a tensão dentro do partido de Bolsonaro.

Na tarde de hoje, a deputada federal Joice Hasselmann anunciou que estava se afastando da liderança do Congresso. Joice travava uma disputa interna com Eduardo Bolsonaro para conseguir a indicação do partido para disputar a prefeitura de São Paulo no próximo ano.

Ela ressaltou que a candidatura ainda é sua prioridade.

Outro líder do PSL, desta vez na Câmara, também tomou proporções de ameaça para Bolsonaro. O deputado federal Delegado Waldir (PSL-GO) foi gravado dizendo que iriam "implodir o presidente".

A ala do PSL ligada a Bolsonaro se articula desde ontem para destituir Waldir da liderança.

O próprio Eduardo Bolsonaro é o principal indicado para ocupar o posto deixado por Waldir. O Planalto, inclusive, teria suspendido a indicação de Eduardo à Embaixada brasileira em Washington.

Evitando tratar desses assuntos, Bolsonaro focou em temas ligados a segurança pública, economia e meio ambiente.

A única menção de Bolsonaro à crise foi quando ele elogiou Hang, que estava ao seu lado. "Você é uma pessoa que tem ajudado muito o Brasil, mais que muitos políticos, inclusive", disse o presidente.

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