Trump diz ser "mais firme" que Bolton em relação a Cuba e Venezuela
Washington, 12 set (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira que suas ideias em relação a Cuba e Venezuela eram "mais firmes" que as de John Bolton, e que era contido pelo recém-demitido assessor de segurança nacional para não adotar medidas mais severas.
"De fato, as minhas ideias sobre a Venezuela, e especialmente sobre Cuba, eram muito mais firmes que as de John Bolton. Ele estava me contendo!", escreveu o governante no Twitter.
A declaração complementa o que Trump disse na quarta-feira em resposta a uma pergunta da Agência Efe no Salão Oval da Casa Branca, onde disse que estava "em desacordo com John Bolton nas suas atitudes sobre a Venezuela".
"Acredito que ele passou bastante do limite e acho que ficou provado que eu tinha razão", comentou o presidente americano na ocasião.
Esse comentário provocou uma reação do senador republicano Marco Rubio, que revelou nesta quinta-feira ter conversado por telefone com Trump sobre a política americana em relação à Venezuela.
"É certo que (Trump) estava em desacordo com algumas opiniões do seu assessor anterior. Mas, como me lembrou, (o que pensa) na realidade é diretamente o contrário do que muitos garantem ou assumem. Se, de fato, acabar mudando a direção da política para a Venezuela, não será para debilitá-la", explicou no Twitter o senador pela Flórida, uma dos nomes mais influentes na política de Trump relacionada à América Latina.
O breve tweet de Trump defendendo a linha dura na Venezuela foi uma resposta à mensagem publicada horas antes por Rubio. Na quarta-feira, Trump evitou esclarecer se a postura diante da Venezuela poderia mudar agora que Bolton deixou o cargo. O mandatário se limitou a dizer que tem uma "política firme".
Trump insinuou que a prioridade é assistir, e não "achatar o regime terrível" do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, como queria Bolton, segundo o governante.
Nos últimos meses, Trump deu sinais de frustração pela falta de resultados na estratégia relacionada à Venezuela, após os EUA terem iniciado em janeiro uma campanha internacional em prol do líder opositor Juan Guaidó, chefe do Parlamento venezuelano e autoproclamado presidente interino do país. EFE
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