Negócio de energia do Pátria atrai dois fundos canadenses
O Estado apurou que os fundos Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) e o Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ) avançaram nessas conversas. No Brasil, a CPPIB é sócia da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), em parceria com o grupo Votorantim. Já a CDPQ fez parte do consórcio que arrematou o gasoduto TAG, que pertencia à Petrobrás, liderado pela francesa Engie, por US$ 8,6 bilhões.
Fontes familiarizadas com o assunto afirmaram que uma eventual oferta do CPPIB pelo negócio não envolveria uma parceria com a Votorantim, uma vez que os negócios do grupo brasileiro estão concentrados em geração, e não em transmissão, principal área de atuação da Argo. Já o fundo CDPQ poderia formar consórcio com a Engie para disputar o negócio.
A venda da Argo não vai representar a saída do Pátria do setor de energia. A gestora é sócia da CPFL Renováveis, maior empresa de energia renovável da América Latina, e tem participação na LAP - Latin America Power, que atua em energia hídrica e eólica no Chile e no Peru. Além disso, controla a Tecnogera, de soluções temporárias de energia.
Procurado, o Pátria informou, por meio de nota, que não comenta estratégias de investimentos e desinvestimentos. O CPPIB também não quis se pronunciar. O CDPQ não retornou os pedidos de entrevista.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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