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Governo Trump autoriza prisão de imigrantes ilegais em escolas e igrejas

19.jan.2025 - Donald Trump discursa no Comício da Vitória, na véspera da posse como presidente dos EUA - ANNA MONEYMAKER/Getty Images via AFP
19.jan.2025 - Donald Trump discursa no Comício da Vitória, na véspera da posse como presidente dos EUA Imagem: ANNA MONEYMAKER/Getty Images via AFP
do UOL

Do UOL, em São Paulo

21/01/2025 19h50Atualizada em 21/01/2025 20h15

O novo governo Donald Trump anunciou, nesta segunda-feira (20), que as autoridades dos EUA estão autorizadas a prender imigrantes ilegais mesmo em locais considerados sensíveis, como escolas e templos religiosos.

O que aconteceu

A política do governo Joe Biden foi revogada pelo secretário interino de Segurança Interna, Benjamine Huffman, segundo a CBS News. A medida impedia a prisão em locais como escolas, templos religiosos, hospitais e outras unidades de saúde.

Huffman falou em "bom senso". "[O governo Trump] não amarrará as mãos de nossos corajosos agentes da lei e, em vez disso, confia que eles usarão o bom senso".

O comunicado do Departamento de Segurança Interna diz que a medida tem como foco os "estrangeiros criminosos". "Incluindo assassinos e estupradores, que entraram ilegalmente em nosso país", disse o órgão. "Os criminosos não poderão mais se esconder nas escolas e igrejas dos EUA para evitar a prisão", acrescenta o comunicado.

Deportação de 'milhões e milhões'

No discurso de posse, na segunda-feira, Trump anunciou que declararia uma "emergência de segurança nacional". Isso permitirá enviar tropas para a fronteira com o México e usar amplos recursos financeiros. Segundo ele, "milhões e milhões" de imigrantes serão enviados para fora do país. "Vamos mandar tropas para acabar com a invasão", prometeu.

O republicano também anunciou que cartéis de drogas serão designados como grupos terroristas. O objetivo é ampliar as possibilidades de atuação das forças armadas contra esses grupos.

Trump já revogou 78 ordens executivas e medidas impostas por Joe Biden durante seu governo. Entre os decretos, está o perdão a mais de 1.500 envolvidos na invasão ao Capitólio.

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