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Tutor é preso por matar pitbull após animal atacar cão da vizinha no PR

O tutor do pitbull foi preso pela Polícia Civil do Paraná - Fábio Dias/Polícia Civil do Paraná
O tutor do pitbull foi preso pela Polícia Civil do Paraná Imagem: Fábio Dias/Polícia Civil do Paraná
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/04/2024 16h48

Um homem foi preso suspeito de matar a tiros um pitbull que ele criava, após o animal atacar o cachorro de uma vizinha, em Foz do Iguaçu (PR), nesta quinta-feira (25).

O que aconteceu

Pitbull conseguiu escapar da casa em que era criado, atacou e matou o cachorro de porte menor, que era de uma vizinha e estava na calçada. Após perceber o ocorrido, a tutora do cão morto começou a gritar e o pitbull retornou para a casa de seu tutor. As informações foram repassadas pela Polícia Civil do Paraná.

Pouco tempo depois, foram ouvidos tiros vindos da casa do homem. Segundo a vizinha relatou aos policiais, o tutor disse para ela que havia matado o próprio animal. "Meu cachorro matou o seu, mas eu também executei o meu", teria falado ele, de acordo com a polícia.

Tutor foi preso em flagrante no momento em que ia enterrar o corpo do pitbull. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Emerson Ferreira de Souza, na casa dele os agentes encontraram quatro estojos de balas que teriam sido usados para matar o animal, mas a arma não foi localizada. Ainda, foram apreendidos o celular dele, placas de veículos, entre elas duas brasileiras e outras duas do Paraguai, em ambos os casos de veículos furtados, e R$ 13,5 mil em espécie, que o homem disse ser da venda de um carro. Ele teria confessado que matou o animal, mas negou que as placas dos automóveis sejam dele.

Homem é suspeito de outros crimes. Ele vai responder pelo crime de maus-tratos aos animais, posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e por suspeita de adulteração de veículos automotores. Ele também será investigado por suspeita de receptação e associação criminosa. Como não teve a identidade divulgada, não foi possível localizar sua defesa. O espaço segue aberto para manifestação.

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