Ministro da Saúde não descarta novo lockdown no Reino Unido
Hancock foi entrevistado pelo canal "Sky News" e, depois de evitar responder diretamente a questão de um isolamento restritivo, o ministro reconheceu que a ideia "não é algo que tiramos da mesa, mas também é algo que não queremos".
"Um lockdown nacional é a nossa última linha de defesa porque queremos usar a ação local. Mas, o número de pessoas hospitalizadas dobra a cada oito dias, mais ou menos. Faremos o que for necessário para manter as pessoas seguras", afirmou.
O representante do governo de Boris Johnson ainda solicitou a colaboração das pessoas, pedindo que elas "sigam as regras sanitárias", e dizendo que o "país precisa se unir e reconhecer que temos um desafio sério à nossa frente e que o vírus está acelerando".
"Infelizmente, não se trata apenas do aumento de casos, mas também do aumento de pessoas que acabam parando nos hospitais".
Nesta sexta-feira, diversas cidades do nordeste da Inglaterra entraram em um regime de quarentena para tentar conter a alta no número de infecções. São cerca de dois milhões de pessoas.
Já na quinta-feira (17), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o ritmo "alarmante" que a quantidade de novos casos vem sendo registrada nos países europeus, que tinham controlado os números da doença.
O Reino Unido vem registrando uma média de três mil casos diários de Covid-19, em números que voltaram a subir fortemente desde a metade de agosto.
De acordo com o Centro Universitário Johns Hopkins, o Reino Unido contabiliza 384.087 contaminados pelo novo coronavírus desde fevereiro e 41.794 mortos - a maior quantidade entre os países europeus em números absolutos. (ANSA).
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