Trump diz que teve que "enfrentar a China independentemente de impacto no curto prazo
Por Humeyra Pamuk e Andrea Shalal
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, endureceu sua retórica comercial na terça-feira, dizendo que teve que confrontar a China mesmo que isso provocasse danos de curto prazo à economia dos EUA porque o governo de Pequim enganou Washington por décadas.
A declaração de Trump foi dada horas antes de seu governo anunciar a aprovação de uma venda de 8 bilhões de dólares de jatos F-16 da Lockheed Martin para Taiwan, movimento que deve irritar Pequim e reduzir ainda mais as perspectivas de um rápido acordo comercial.
"Alguém tinha de enfrentar a China", disse Trump a repórteres durante visita à Casa Branca do presidente da Romênia, Klaus Iohannis. "Isso era algo que precisava ser feito. A única diferença é que eu estou fazendo isso", completou.
O Ministério das Relações Exteriores da China aparentemente minimizou as declarações.
"O fato de os dois lados terem diferenças em questões de comércio e a economia não é algo a se ter medo. O importante é resolver as questões através do diálogo", disse o porta-voz do ministério, Geng Shuang, nesta quarta-feira em Pequim.
As tarifas e ameaças de Trump afetaram os mercados globais e irritaram investidores conforme a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo se prolonga para o segundo ano sem um fim à vista.
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