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'Anjo' de Queiroz, Wassef assume apelido e declara R$ 14 mi de patrimônio

17.jun.2020 - Frederick Wassef, advogado do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), durante posse do ministro de Comunicações, em Brasília, um dia antes de ser preso em seu sítio em Atibaia (SP) Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro - Mateus Bonomi/Agif - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo
17.jun.2020 - Frederick Wassef, advogado do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), durante posse do ministro de Comunicações, em Brasília, um dia antes de ser preso em seu sítio em Atibaia (SP) Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro Imagem: Mateus Bonomi/Agif - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo
do UOL

Do UOL, em São Paulo

11/08/2022 11h23

O advogado Frederick Wassef, que atua na defesa de Jair Bolsonaro (PL) e é candidato a deputado federal, utilizou do codinome "anjo" para fazer uma publicação de apoio ao presidente nas redes sociais.

O apelido era utilizado por Fabrício Queiroz e sua família ao se referir a Wassef, quando o ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), considerado o pivô do caso das rachadinhas, estava escondido em uma casa do advogado em Atibaia (SP). Queiroz foi preso na cidade ao ser encontrado no imóvel.

"O anjo chegou", diz um texto escrito por Wassef em uma das fotos postadas. As demais fotos são com Bolsonaro. Na legenda, Wassef faz uma referência religiosa e escreve, antes de endossar o apoio ao presidente: "o que eu sei é que para defender o que é certo para as famílias do nosso Brasil, precisamos ser anjos guerreiros e perseverantes."

Fabrício Queiroz, denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por organização criminosa no caso das rachadinhas, é candidato a deputado estadual no Rio pelo PTB.

A denúncia do MP-RJ seria posteriormente suspensa. O STJ (Superior Tribunal de Justiça) viria a anular as medidas cautelares que permitiram a coleta de provas da investigação de suspeita de rachadinha no gabinete de Flávio enquanto ele era deputado estadual no RJ. Queiroz era apontado como o operador financeiro do esquema ilegal.

Patrimônio de R$ 14 milhões

Na prestação de contas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Frederick Wassef declarou ter R$ 14.356.550,41 em bens, incluindo uma casa de R$ 4,9 milhões em Miami, nos Estados Unidos, e três imóveis em Atibaia, onde Queiroz foi encontrado.

Além disso, estão depositados R$ 2,9 milhões em "conta no exterior", segundo consta no site do TSE. O país não é detalhado.

O patrimônio do advogado da família Bolsonaro — além do presidente, Wassef também tem procurações para atuar na defesa de Flávio e Carlos Bolsonaro, vereador pelo Rio de Janeiro — passa também por imóveis em Campos do Jordão (SP), Guarujá (SP), São Francisco do Sul (SC), dois carros e aplicações financeiras.

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