Sobe para 17 o número de mortos após passagem de ciclone pelo oeste da Índia
"Em Gujarat até agora foram relatadas três mortes. Uma em Vapi, outra no distrito de Rajkot, onde uma criança morreu no desabamento de um barraco, e outra em Gariyadhar, onde morreu uma mulher de 80 anos", detalhou o ministro chefe da região, Vijay Rupani, em uma coletiva de imprensa.
As fortes chuvas e ventos que acompanharam o ciclone também derrubaram a energia em cerca de 2.500 aldeias e causaram danos extensos em cerca de 16.500 casas, além de terem derrubado 40.000 árvores, acrescentou Rupani.
Estas mortes e danos materiais somam-se às registradas ontem em outros estados ao longo da costa ocidental da Índia. No vizinho Maharashtra, pelo menos seis pessoas morreram e nove ficaram feridas, enquanto em Karnataka foram registradas pelo menos oito mortes.
A passagem do Tauktae forçou as autoridades de Gujarat a evacuar mais de 200.000 pessoas juntamente com cerca de 12.500 em Maharashtra, e a Marinha informou que resgatou 177 pessoas em barcos indianos no Mar Arábico por conta das condições meteorológicas adversas.
De acordo com os dados do Departamento de Meteorologia da Índia (IMD), o ciclone extremamente severo tocou terra à noite em Gujarat com ventos constantes de até 165 km/h, e rajadas que atingiram 185 km/h.
Hoje, o Tauktae continuou enfraquecendo após atravessar a costa e, segundo o último relatório do IMD, a velocidade do vento baixou para entre 75 km/h e 85 km/h, com rajadas de até 95 km/h.
O ciclone atingiu a Índia em um momento crítico devido à segunda onda da pandemia do coronavírus, forçando a suspensão dos programas de vacinação e pondo em risco os hospitais.
O país asiático atravessou a barreira de 25 milhões de infecções desde o início da pandemia nesta terça-feira, com um novo recorde de mais de 4.300 mortes nas últimas 24 horas.
A passagem de ciclones é comum na costa indiana, e um dos últimos, o Burevi, atingiu o sul do país em dezembro do ano passado, deixando pelo menos sete mortos e causando danos em centenas de casas.
Também em maio de 2020 o super ciclone Amphan deixou mais de cem mortos na Índia e em Bangladesh, em um dos piores incidentes deste tipo em anos.
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