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Covid: mortes de servidores de sistema socioeducativo sobem 59,5% em 1 mês

Em sistemas prisionais, aumento de mortes por covid-19 foi de 24,2%. - Divulgação/Defensoria Pública
Em sistemas prisionais, aumento de mortes por covid-19 foi de 24,2%. Imagem: Divulgação/Defensoria Pública
do UOL

Colaboração para o UOL

23/04/2021 11h22Atualizada em 23/04/2021 11h46

Nos últimos 30 dias, o número de mortes por covid-19 entre servidores do sistema socioeducativo registrou alta de 59,5%, passando de 42 para 67. Em sistemas prisionais, aumento foi de 24,2% tanto entre detentos quanto entre servidores. Os dados são do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Desde o início da pandemia, ambos os sistemas de privação de liberdade totalizam 83.587 casos confirmados de covid-19, com 431 mortes decorrentes da doença.

Testagem

Testes para identificar a covid-19 foram realizados em 21.404 adolescentes privados de liberdade e 25.321 servidores do sistema socioeducativo, contando com dados do DF (Distrito Federal) e outros 24 estados — apenas Minas Gerais e Paraíba não disponibilizaram as informações ao CNJ.

No sistema prisional, testagem foi feita em 282.119 pessoas presas e 70.278 servidores — há ainda outros 20.039 testes realizados em unidades do estado do Ceará, que não distinguiu a que segmento foram destinados.

Verbas destinadas ao combate à pandemia

Entre recursos estaduais e federais, o montante de verbas destinadas para combater a covid-19 em sistemas de privação de liberdade totaliza R$ 87,2 milhões. De acordo com o CNJ, 25 unidades federativas comunicaram que estão adotando a medida, bem como o Tribunal Regional de 3ª Região, que abrange os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Repasse advindo de outras fontes contabiliza R$14 milhões destinados aos estados do Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

Vacinação

Segundo levantamento solicitado pelo CNJ, imunização no Amapá ainda está restrita a servidores das unidades penais: por enquanto 47 funcionários já receberam a primeira dose da vacina e 30 finalizaram o esquema.

Em Santa Catarina, apenas pessoas privadas de liberdade foram vacinadas, com a primeira dose aplicada em 101 pessoas e a segunda em 16.

A imunização em outros estados e no Distrito Federal não foi mencionada em comunicado divulgado pelo CNJ.

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