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Menino de 3 anos, filho de pastor e vereador, é baleado em atentado no MS

Foto do portão da casa do pastor e vereador Mauro Ortiz Neves; policiais investigam se ele era o alvo dos tiros  - Reprodução/Facebook
Foto do portão da casa do pastor e vereador Mauro Ortiz Neves; policiais investigam se ele era o alvo dos tiros Imagem: Reprodução/Facebook
do UOL

Naian Lopes

Colaboração para o UOL

19/04/2021 16h07Atualizada em 19/04/2021 16h08

O filho do pastor e vereador Mauro Ortiz Neves, de Ponta Porã (MS), foi baleado ontem depois que a casa da família sofreu um atentado a tiros.

O menino, de apenas três anos, foi levado ao hospital depois de ser atingido no abdômen.

Segundo informações da Polícia Civil, o menor, identificado como K. M. L. O, foi baleado minutos depois de o pastor chegar ao local, quando a casa passou a ser alvejada inúmeras vezes. O atentado atingiu o portão, o muro e as paredes da residência e um deles teria atravessado a porta, chegando ao abdômen do menino.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, a criança foi levada às pressas para receber atendimento médico no Hospital Regional do município e está em observação após uma cirurgia para retirada da bala.

mauro ortiz - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Mauro Ortiz Neves; seu filho, de apenas 3 anos, foi baleado no abdômen mas está estável, de acordo com familiares
Imagem: Reprodução/Instagram

A unidade não divulgou Boletim Médico, mas familiares afirmam que o menino está estável.

A Polícia Civil apura o caso e a linha de investigação é de que o alvo dos atiradores era o próprio pastor, que também é vereador no município. Segundo testemunhas, os disparos foram feitos por um homem que estava sem camisa e que surgiu diretamente na calçada do imóvel, tendo fugido logo após o atentado.

O vereador não fez nenhuma publicação oficial sobre o ataque em suas redes sociais, mas divulgou hoje um vídeo de um culto em que ele aparece abraçado com um músico da igreja, que está cantando, enquanto parece estar chorando.

No mês passado, Mauro se envolveu em polêmica após ser flagrado dirigindo um culto com a igreja lotada e sem o uso de máscaras. Na ocasião, o pastor alegou que a igreja estava tentando obedecer às normas sanitárias e havia até aumentado o número de encontros diários para evitar aglomerações.

Questionado sobre a quantidade de pessoas no culto à época, o pastor chegou a dizer que as pessoas estavam procurando a igreja em busca de milagres num momento tão delicado.

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