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'Não podemos negar o esforço de Doria e do Butantan', diz governador da PB

Em entrevista coletiva, João Azevêdo (Cidadania) disse que governadores estão "unidos para fazer com que mais vacinas" cheguem ao Brasil - José Marques/Governo da Paraíba
Em entrevista coletiva, João Azevêdo (Cidadania) disse que governadores estão "unidos para fazer com que mais vacinas" cheguem ao Brasil Imagem: José Marques/Governo da Paraíba
do UOL

Do UOL, em São Paulo

19/01/2021 12h27

O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), disse hoje que, a ele, "não houve absolutamente nenhum tipo de constrangimento" pelo início da vacinação contra o novo coronavírus no último domingo (17) em São Paulo, que contou com cerimônia com a presença do governador paulista, João Doria (PSDB).

"Por mais que tenha sido uma disputa política entre governo federal e governo de São Paulo nesse processo de vacinação, nós não podemos jamais negar o esforço do governador Doria e o esforço do Instituto Butantan para que esse momento que estamos vivendo aqui (início da vacinação em todo o Brasil) acontecesse", afirmou o chefe do Executivo paraibano.

A declaração de João Azevêdo foi dada em uma entrevista coletiva logo após a cerimônia que iniciou a vacinação contra a covid-19 na Paraíba. No estado, os primeiros a receberem a CoronaVac, fabricada pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, foram a enfermeira Marineide Rodrigues e o índio potiguara Genildo Avelar.

A vacinação na Paraíba começou apenas hoje devido a atrasos logísticos do Ministério da Saúde. Além do estado governado por Azevêdo, Alagoas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Pará, Sergipe e Rio Grande do Norte iniciaram suas campanhas ao longo da manhã de hoje. Outros 15 estados, entre eles o Rio de Janeiro e Minas Gerais, começaram ontem.

Ainda falando sobre o ato de Doria no último domingo, Azevêdo disse que não houve mal-estar entre os chefes dos Executivos sobre a questão, e afirmou que todos os governadores estão "unidos para fazer com que mais vacinas" cheguem ao Brasil porque "vacina não tem partido, vacina não tem cor: vacina tem a possibilidade de eficiência e eficácia de salvar vidas".

"Alguém (governador) apenas colocou por que não todo mundo começar ao mesmo tempo, e no próprio grupo ficou claro que era impossível começar ao mesmo tempo. Têm estados que vão começar hoje à tarde [a imunização], têm estados que já começaram ontem, ou seja: essa é uma coisa muito pequena diante do momento em que estamos vivendo", pontuou.

Segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, o início da vacinação por São Paulo logo após a aprovação da CoronaVac pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) gerou mal-estar em um grupo de governadores no WhatsApp. Em tom crítico, Wellington Dias (PT), governador do Piauí, escreveu que a ação de SP coloca os demais estados como de "segunda categoria".

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