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Nova Zelândia confina cidade de Auckland após segunda onda de Covid-19

12/08/2020 13h42

Sydney (Austrália), 12 ago (EFE).- O governo da Nova Zelândia iniciou nesta quarta-feira o confinamento de três dias de 1,7 milhão de habitantes da cidade de Auckland, a mais populosa do país, após confirmar ontem quatro casos de Covid-19 depois de 102 dias sem detecção de infecções por transmissão local.

"Estamos tomando uma resposta rápida para quebrar a cadeia de transmissão", disse a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, durante entrevista coletiva em Wellington, cuja gestão foi internacionalmente aplaudida por sua gestão da pandemia.

"Temos sistemas para erradicar o vírus e prevenir sua propagação", acrescentou.

As autoridades neozelandesas elevaram o alerta para o nível 3 na cidade de Auckland e para 2 no resto do país, e o confinamento terá duração inicialmente até a próxima sexta-feira.

O nível 3 pressupõe que os habitantes de Auckland voltem a aplicar o distanciamento social de um 1m80, ficando confinados em suas casas, com saídas limitadas, e reduzindo seus contatos aos círculos próximos.

Da mesma forma, recomenda-se o uso de máscaras faciais, as reuniões são limitadas a um máximo de dez pessoas e bares e restaurantes são obrigados a vender comida apenas para levar, enquanto as empresas poderão funcionar se não o puderem fazer remotamente, embora sem clientes em suas instalações.

Em outras regiões da Nova Zelândia, os cidadãos não serão obrigados a ficar em casa, a menos que estejam doentes, mas deverão respeitar medidas de distanciamento social e limitar suas reuniões a um máximo de 100 pessoas.

Desde que essas medidas foram anunciadas, os moradores de Auckland foram aos supermercados e outros pontos para realização de testes de Covid-19, enquanto a polícia bloqueia estradas pela cidade.

As autoridades também estão tentando rastrear a origem e os contatos das quatro pessoas infectadas, incluindo um menor de idade, que contraiu o novo coronavírus na Nova Zelândia, país que tem 1.223 infecções confirmadas, incluindo 22 mortes.

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