Afeganistão aprova libertação de 400 membros do Talibã
A decisão veio após três dias de negociações e, segundo o texto final, foi tomada "para remover um obstáculo, permitir o início do processo de paz, parar o derramamento de sangue e pelo bem dos cidadãos".
O texto ainda define que os estrangeiros que pertençam a esse grupo de beneficiados sejam repatriados imediatamente. Após o anúncio da grande assembleia, o presidente afegão, Ashraf Ghani, informou que iria publicar uma ordem de execução para acelerar a libertação.
Em guerra há 19 anos, o Afeganistão e o Talibã vem em tratativas desde o fim do ano passado para por fim ao conflito. O acordo foi intermediado pelos Estados Unidos e, como este é um ano eleitoral para Donald Trump, Washington vem pressionando para a implementação do pacto.
Apesar de ter sido tomada em consenso por mais de 3,2 mil membros da Loya Girga, a decisão foi criticada por entidades de defesa dos direitos humanos, já que os que serão beneficiados pela medida estão entre os "mais radicais" membros do grupo terrorista.
A mesa de negociações deve ser iniciada nesta semana, de fato, em Doha. Segundo dados das Nações Unidas, mais de 100 mil pessoas morreram na guerra do Afeganistão só na última década.
(ANSA).
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