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Mianmar deve interromper o "genocídio" contra os rohingyas, afirma Gâmbia na CIJ

10/12/2019 07h20

Haia, 10 dez 2019 (AFP) - Gâmbia pediu nesta terça-feira a Mianmar para "cessar o genocídio" contra a minoria muçulmana rohingya durante uma audiência na Corte Internacional da Justiça (CIJ), na qual a outrora ícone da democracia Aung San Suu Kyi estava presente para defender seu país.

"Tudo o que Gâmbia pede é que digam (a Mianmar) que acabe com estas matanças sem sentido, que cesse os atos de barbárie e este genocídio contra seu próprio povo", insistiu o ministro gambiano de Justiça, Abubacarr Tambadou, diante dos juízes da Corte com sede em Haia.

Gâmbia, em nome dos 57 Estados membros da Organização da Cooperação Islâmica, iniciou uma ação judicial contra o país do sudeste asiático por considerar que Mianmar violou a convenção para a prevenção e a repressão do genocídio, um tratado de direito internacional aprovado em 1948.

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