Guinada nacionalista domina primeiro debate para eleições da Espanha
Madri, 22 abr (EFE).- Os líderes dos quatro principais partidos da Espanha participaram nesta segunda-feira do primeiro debate televisionado visando as eleições legislativas do próximo domingo e discutiram se a guinada nacionalista que atinge a Europa afetará o país no futuro.
Temas econômicos como impostos, emprego e previdência, e outros sociais, como o papel das mulheres na sociedade espanhola e as políticas de gênero, também estiveram na agenda do debate promovido pela emissora de televisão estatal "RTVE".
As últimas pesquisas para as eleições, divulgadas nesta segunda-feira, indicam que o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), do atual presidente do governo do país, Pedro Sánchez, vencerá o pleito do domingo. No entanto, o PSOE não conseguiria maioria para formar um novo governo sozinho e precisaria de alianças.
Assim como Sánchez, os líderes do Partido Popular (PP), Pablo Casado, do Ciudadanos, Alberto Rivera, e do Unidas Podemos, Pablo Iglesias, evitaram responder com clareza às perguntas dos adversários sobre que parcerias estarão dispostos a fazer no cenário pós-eleitoral.
As médias das pesquisas divulgadas hoje por diversos veículos de imprensa da Espanha apontam uma vitória do PSOE, que teria entre 28% e 31,5% dos votos. O percentual daria ao partido de 115 a 139 deputados no Parlamento, de um total de 350.
Apesar de, se confirmado, o resultado representar um crescimento em relação aos 85 deputados atuais do PSOE, Sánchez só formará governo se obtiver apoio de outras legendas.
Segundo as pesquisas, o PP, principal partido da oposição, ocupa a segunda posição, seguido pelo Ciudadanos, também contrário ao governo de Sánchez. O Unidas Podemos é o quarto colocado.
A lei eleitoral da Espanha proíbe a divulgação de pesquisas cinco dias antes do pleito. A proibição impedirá avaliar o impacto do debate nos cerca de 8 milhões de eleitores que seguem indecisos.
Amanhã, os quatro candidatos voltarão a participar de um debate, desta vez com a presença do Vox, partido de extrema direita que vem crescendo desde as eleições regionais do ano passado e que ocupa a quinta posição nas pesquisas, bem perto do Unidas Podemos. EFE
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