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Explosões no Sri Lanka deixam saldo de 40 mortos e 280 feridos

21/04/2019 03h59

Colombo, 21 abr (EFE).- Pelo menos 40 pessoas morreram e cerca de 280 ficaram feridas neste domingo após uma série de explosões registradas em três hotéis de luxo e três igrejas no Sri Lanka, onde vários fiéis comemoravam o Domingo da Ressurreição.

Todas as explosões ocorreram por volta das 8h45 (horário local, 23h30 de sábado em Brasília), em pelo menos três hotéis de luxo em Colombo e também em uma igreja da capital, outra em Katana, no oeste do país, e a terceira em Batticaloa, no leste da ilha, informou à Agência Efe o porta-voz da Polícia do Sri Lanka, Ruwan Gunasekara.

Fontes médicas asseguraram à Agência Efe que o número de mortos chegava até o momento a 40 e o de feridos a 280, internados sobretudo no Hospital Nacional de Colombo.

"Por favor, permaneçam em calma e dentro das casas. Há muitas vítimas, incluindo estrangeiros", afirmou no Twitter o ministro para Reformas Econômicas e Distribuição Pública do país, Harsha de Silva, após visitar vários dos lugares atacados.

Silva afirmou que foi convocada uma reunião de emergência e se mostrou comovido pelo que tinha visto.

"Cenas horríveis. Vi membros amputados derramados por todos lados. Equipes de emergência estão espalhadas em todos os pontos. (...) Levamos muitas vítimas para o hospital, esperamos ter salvado muitas vidas", relatou o ministro.

Imagens divulgadas pela imprensa local mostram a magnitude da explosão em pelo menos uma das igrejas, com o teto do templo semidestruído, escombros e corpos espalhados enquanto o povo tenta socorrer os feridos.

Os fiéis comemoravam hoje o Domingo da Ressurreição, o dia mais importante dentro dos ritos da Semana Santa.

Os ataques contra minorias religiosas na ilha vêm se repetindo, os últimos de relevância em 2018, quando o Governo teve que declarar estado de emergência depois de confrontos entre muçulmanos e budistas.

No Sri Lanka a população cristã representa 7%, enquanto os budistas são cerca de 70%, os hinduístas 15% e os muçulmanos 11%. EFE

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