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Homem é preso na Flórida por ameaçar congressistas democratas dos EUA

19/04/2019 20h33

Miami, 19 abr (EFE).- Um morador da Flórida foi detido por deixar mensagens com ameaças e insultos racistas e homofóbicos contra legisladores democratas dos Estados Unidos, entre eles um pré-candidato presidencial, segundo informou nesta sexta-feira a Promotoria do Distrito Sul deste estado.

John Kless, de 49 anos e residente de Tamarac, no sul da Flórida, compareceu hoje pela primeira vez diante do juiz federal Barry S. Seltzer por conta das múltiplas "comunicações ameaçadoras feitas aos escritórios do Congresso de representantes de Califórnia, Michigan e Nova Jersey", segundo a promotoria.

O detido efetuou as ligações de um telefone celular no último dia 16 de abril e deixou mensagens nos telefones dos escritórios em Washington do senador Cory Booker e dos congressistas Rashida Tlaib e Eric Swalwell.

Para Swalwell, representante pela Califórnia e que recentemente anunciou sua pré-candidatura presidencial pelo Partido Democrata com a promessa de batalhar por um maior controle de armas, Kless disse que, se continuasse com essa meta, "estará morto", enquanto o senador afro-americano Booker foi alvo de insultos racistas.

Já na sua mensagem para Tlaib, Kless se referiu à congressista muçulmana de Michigan como membro dos talibãs, de acordo com a polícia local.

Kless foi posto em liberdade sob fiança, com uma tornozeleira eletrônica e com a ordem de permanecer afastado dos legisladores e de armas de fogo.

De acordo com a emissora "WPLG", filial local da "ABC", uma mulher que vive no apartamento do detido, e que se presume que seja sua parceira, afirmou que a casa foi alvo de uma operação das forças federais.

Após a divulgação da detenção, Swalwell emitiu um comunicado no qual agradeceu às forças de segurança no Capitólio de Washington e na Flórida pelas medidas para proteger tanto ele como sua equipe.

"Me candidato a presidente para fazer mudanças nas nossas leis de armas de fogo através de um processo democrático. Deveria haver um debate respeitoso sobre este tema, mas a violência é a forma mais baixa de comunicação", acrescentou. EFE

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