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Xi visita Macron na França e defende paz em Gaza e na Ucrânia

06/05/2024 13h25

PEQUIM, 7 MAI (ANSA) - O presidente da China, Xi Jinping, iniciou nesta segunda-feira (6) sua primeira visita à Europa desde a pandemia de Covid com uma visita ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, junto com a líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Palácio do Eliseu.   

Durante o encontro trilateral, Xi destacou que a China, a França e a União Europeia (UE) "todos querem um cessar-fogo rápido e o regresso da paz à Europa, e apoiam uma solução política para a crise ucraniana".   

"As partes devem opor-se conjuntamente à extensão e escalada dos combates, criar as condições para conversações de paz, proteger a energia internacional e segurança alimentar e manter estáveis as cadeias industriais e de abastecimento", acrescentou.   

Em relação ao conflito no Oriente Médio, Xi disse que "a tarefa urgente é conseguir um cessar-fogo global o mais rápido possível", além de afirmar que a "prioridade fundamental é garantir a assistência humanitária" a Gaza, enquanto a principal saída é a implementação de "a solução de dois Estados".   

Segundo ele, "a China apoia a adesão plena da Palestina à ONU e uma conferência de paz internacional mais ampla, mais autorizada e eficaz".   

Além disso, reforçou que a indústria energética da China "fez progressos reais na concorrência aberta e representa uma capacidade de produção avançada". "Não só aumenta a oferta e alivia a pressão da inflação global, mas também contribui significativamente para a resposta climática do mundo e para a economia verde".   

Por sua vez, Von der Leyen enfatizou que os líderes também discutiram questões econômicas e comerciais, enfatizando que existem desequilíbrios que suscitam séria preocupações, e todos estão prontos para defender a "nossa economia, se necessário".   

"Os produtos subsidiados chineses, como os carros elétricos ou o aço, estão a inundar o mercado europeu, enquanto a China não está aumentando a procura interna", observou ela, alertando que "a UE não pode tolerar práticas que levem à sua desindustrialização".   

Já o presidente francês explicou que, "muito claramente, a situação internacional precisa mais do que nunca deste diálogo euro-chinês", alertou contra uma "lógica de desagregação que seria prejudicial a nível econômico" e voltou a apelar a "regras justas para todos" a nível comercial. (ANSA).   

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