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Tyson Foods supera estimativas de lucro após tomar medidas de controle de custos

06/05/2024 11h29

(Reuters) - A Tyson Foods relatou nesta segunda-feira que superou as expectativas de Wall Street para seus lucros do segundo trimestre, uma vez que começou a colher os benefícios do fechamento de algumas fábricas de processamento de frango nos Estados Unidos para reduzir custos.

O maior frigorífico norte-americano fechou seis fábricas de frangos em quatro Estados desde o início do ano passado, demitiu funcionários e anunciou planos para fechar uma fábrica de suínos, em uma tentativa de controlar os custos.

Isso ajudou a empresa a registrar lucros ajustados de 62 centavos de dólar por ação no segundo trimestre, em comparação com a estimativa média dos analistas de 39 centavos de dólar, com base nos dados da LSEG.

A Tyson aumentou sua estimativa de lucro operacional total ajustado para 1,4 bilhão a 1,8 bilhão de dólares no ano fiscal de 2024, em comparação com a previsão anterior de 1 bilhão a 1,5 bilhão de dólares.

O aumento da perspectiva e os lucros acima do esperado não foram surpreendentes, mas ainda podem apoiar as ações, disse Thomas Palmer, analista do Citi Research. A Tyson também divulgou lucros melhores do que o esperado no primeiro trimestre, após fechar fábricas de processamento.

O frigorífico vem tentando recuperar sua unidade de frangos há anos, mas teve dificuldades com o excesso de oferta em 2023. As margens operacionais ajustadas aumentaram para 3,9% no último trimestre, em comparação com 3,7% negativos no ano anterior.

A empresa elevou sua previsão de lucro operacional ajustado em frangos para 700 milhões a 900 milhões de dólares, em comparação com uma perspectiva anterior de 500 milhões a 700 milhões de dólares.

No entanto, as vendas da unidade recuaram 8,3% no trimestre, à medida que os preços caíram 2,1%. Os volumes caíram 6,1%, em grande parte devido à redução da produção nos Estados Unidos, disse a Tyson.

A empresa vem enfrentando a desaceleração da demanda de alguns clientes preocupados com os preços, que estão reduzindo suas compras em meio aos preços ainda altos dos alimentos e aos custos dos empréstimos.

(Por Granth Vanaik em Bengaluru e Tom Polansek em Chicago)

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