EUA próximo de reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa
Os Estados Unidos estão se preparando para reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa, uma decisão com potencialmente grandes implicações, informou uma fonte próxima às autoridades americanas à AFP nesta terça-feira (30).
Segundo a fonte, que pediu anonimato, o Departamento de Justiça recomendará nesta terça-feira ao Escritório de Orçamento da Casa Branca que a cannabis passe da categoria 1 (substâncias consideradas altamente viciantes e sem valor medicinal, como a heroína) para a categoria 3, que inclui certos medicamentos à base de codeína.
Esta é uma etapa no processo de reclassificação, que levará algum tempo.
A Casa Branca e o Departamento de Justiça se recusaram a comentar sobre esta informação, inicialmente revelada pela agência americana Associated Press.
A nova classificação poderia ter repercussões econômicas, estimulando a pesquisa médica sobre a maconha e aliviando restrições regulatórias e fiscais.
Um total de 24 estados americanos, mais o Distrito de Columbia, onde está localizada a capital, Washington, já legalizaram a maconha, e outros 14 permitem apenas o uso medicinal, segundo o instituto de pesquisa Pew Research.
Este instituto estimou em fevereiro passado que 74% dos americanos vivem em um estado onde a substância é legalizada para uso recreativo ou medicinal.
O presidente Joe Biden tomou medidas a nível federal para perdoar as condenações de pessoas condenadas por posse simples de maconha, removendo assim os obstáculos que poderiam ter para acesso ao emprego ou moradia.
aue/ev/erl/db/am
© Agence France-Presse
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.